Aparelho para os ônibus custa R$ 700 para empresas e R$ 400 ao deficiente |
"Em Belo Horizonte, ainda não conseguimos fazer os contatos", disse o professor Julio César David Melo, do Laboratório de Sistemas Inteligentes da Escola de Engenharia da UFMG. Segundo ele, as demandas estão sendo atendidas à medida que surgem.
O equipamento - DPS2000 - funciona com um transmissor, que fica com o deficiente visual, e um receptor no veículo. O cego programa o transmissor com as linhas de ônibus de que precisa, ouvindo os números.
No ponto, ele seleciona o ônibus que deseja e o aparelho transmite um código para os veículos com o receptor. Além de os motoristas identificarem o local onde o deficiente visual espera, quando o veículo para, o alto-falante perto da porta da entrada informa o número da linha.
O aparelho foi criado pelo aposentado Dácio Pedro Simões, que presenciou um cego com dificuldades. Simões levou o dispositivo com radiofrequência à UFMG, em 2001, e a ideia foi desenvolvida por Melo.
"Na próxima licitação das empresas de ônibus em Ribeirão Preto, os veículos vão ter que oferecer esse sistema", diz o professor.
Fonte: O tempo Online
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