quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Olha como ele vai ficar bonito

O novo registro registro de Identidade Civil
O Governo Federal assume o controle de identificação do cidadão brasileiro. Até 2020 sairá de cena o Registro Geral, a identidade fornecida pelos estados e passará a valer o novo documento expedido pelo Ministério da Justiça, como muita tecnologia e possibilidades de agregar num só documento, diversos outros utilizados hoje, como título de eleitor e CPF

Verso
Em vez de ser impresso em papel moeda como o RG, o RIC é um cartão feito de policarbonato, material usado também em toldos, mamadeiras, CDs e galões de água, o que, segundo o Ministério da Justiça, aumenta sua resistência e durabilidade.

O RIC tem dois chips: um de contato, idêntico ao uso por cartões de crédito e débito, e outro sem contato, que sensores poderão ler remotamente (Torres cita um chip idêntico no novo modelo de passaporte que começou a ser emitido no ano passado). Nos chips estarão as informações do cidadão.

Por ser feito de policarbonato, o RIC tem informações como nome, filiação, assinatura e foto impressas a laser no seu corpo. O documento conta também com tecnologias que fazem com que imagens no cartão mudem de cor ou apareçam conforme o ângulo de visão ou a luz usada.

A parte frontal do RIC terá assinatura e foto gravadas a laser em tamanho menor abaixo do chip (tecnologia chamada MLI) e uma espécie de holograma, chamado de Dispositivo Óptico Variável, com o número RIC. Segundo o Ministério da Justiça, os dois itens dificultarão a falsificação do documento.

No total, são 18 informações pessoais estarão armazenadas nos chips do RIC: número RIC, nome, impressão digital, sexo, nacionalidade, data de nascimento, data de validade do cartão, assinatura, sigla do estado onde o documento foi expedido, foto, documentos de origem, documentos pessoais (aí entram RG, CPF, título de eleitor e afins), filiação, naturalidade, órgão emissor, local de expedição, data de expedição e código de segurança. Será possível também carregar informações não obrigatórias, como tipo sanguíneo ou se o cidadão é doador de órgãos.

Para tirar o novo documento as pessoas terão que levar aos postos de troca a certidão de nascimento, de casamento ou o RG. O Comitê Gestor do RIC ainda não decidiu quanto custará o documento, para o cidadão. Há uma expectativa de que a primeira via seja gratuita, cobrando-se uma taxa numa segunda via. Ao receber o RIC, o órgão responsável por emitir o documento “confisca” o RG.

Não será obrigatório ter um certificado digital para ter o RIC, embora o documento traga eum certificado digital, tecnologia que permite a realização de operações financeiras ou até mesmo jurídicas pela internet com maior segurança. Para conseguir comprar ações online pelo banco ou confirmar a veracidade de um documento digital, no entanto, o cidadão precisará ter um computador pessoal, com leitor de certificado digital.
 
Fonte: Epoca e Blog de Junior Albuquerque.

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