sábado, 26 de março de 2011

Santa Cruz recebe 1ª Estação de Tratamento de Esgoto do interior

A água que seria descartada vai ser usada para irrigação dos jardins e manutenção do condomínio
O projeto tem vantagens financeiras, além dos diversos benefícios ambientais. (Foto:Sandra Silva)   
 Pensando em melhorar a qualidade de vida dos moradores do condomínio fechado Jardins do Capibaribe, localizado em Santa Cruz do Capibaribe, a CP Construção tomou uma iniciativa inédita para o interior do estado: investiu alto e está implantando uma ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) no condomínio. Pode parecer marketing da construtora para atrair os olhares, mas um investimento como esse vai muito além, tornando-se uma questão de sustentabilidade e de respeito ao meio ambiente.
A água usada no dia-a-dia dos moradores vai ser reutilizada para a irrigação dos jardins, que não serão poucos, pois o condomínio possui uma área total de 12 hectares, além da utilização para as finalidades de manutenção do condomínio. Segundo o engenheiro Hélio Pincovsky, que está coordenando o projeto de implantação da ETE no empreendimento da CP, a implantação de uma estação de tratamento de esgoto traz três benefícios para a população. “Existe o aspecto econômico, pois o condomínio vai ter menos despesas com o uso da água para fazer as tarefas do cotidiano. Há também o quesito ambiental que a ETE reduz a poluição com o escoamento dos dejetos diretamente no solo, rios e córregos. Por fim, tem a questão de sustentabilidade, pois quando passamos a reutilizar e tratar as águas dos esgotos deixamos de consumir a água fornecida pela Compesa, assim, passamos a disponibilizar mais água para a população local”, argumenta o especialista.

Segundo especialistas a economia resultante de uma ETE bem projetada e instalada paga o investimento inicial em, no máximo, dois anos. Mas as vantagens da implantação da ETE não se restringem às cifras econômicas. Levando em consideração que os esgotos domésticos, geralmente, são despejados nos rios e córregos, as estações de tratamento de esgotos evitam infiltrações de águas poluídas que acabam contaminando o solo e atingindo reservas naturais subterrâneas de águas, que podem ter sua pureza comprometida.

Para o empresário e engenheiro Cláuston Pacas, diretor da construtora, a decisão de implantar uma ETE no interior do Estado vai além dos investimentos financeiros exaltando a questão sustentável. “Sabemos que os investimentos são altos, porém a população deve ficar atenta para os empreendimentos que tiverem essa responsabilidade com a questão ambiental. Não adianta aumentar o número de empreendimentos construídos e não se preocupar com a rede de saneamento local. Temos que crescer com responsabilidade”, aponta Pacas.


Com informações da Assessoria
Da redação Caruaru360Graus

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