terça-feira, 18 de outubro de 2011
Sobre o novo mundo.
Antes era comum acordar, sentar-se à mesa para tomar café da manhã e ler o jornal, agora é comum sentar-se à mesa para tomar café da manhã e abrir o notebook para saber o que está acontecendo no mundo, e também, para quê escrever uma carta se agora existe e-mail? Carteiros em extinção.
Diante do atual mundo globalizado e da velocidade das informações, vivemos em um verdadeiro ápice da comunicação, porém, hoje em dia no nosso novo mundo chamado Internet tudo tem dois extremos bem definidos, ou você agrada ou desagrada, uma simples opinião pode ser alvo de um dia inteiro ou muito mais tempo de falatório bom ou ruim, nunca uma ação passou a gerar uma reação tão rápida.
Cercados de novas mídias e as famosas Redes Sociais, estamos virando reféns dos computadores, dependentes deprimidos vivendo em um mundo virtual e alucinado, mas calma! Nem tudo é loucura, as contribuições são imensas para o avanço tecnológico e a comodidade dos seres humanos, o comodismo virou moda e nova linguagem, pois ninguém escreve mais “você”, agora é “vc” e o “também” virou “tbm”, ñ é assim q vc faz tbm?
“Tá tudo diferente,” é assim para quem não se adaptou a essa geração inovadora e estranha, deixando de boca aberta pessoas que vivem apenas no mundo real, ou seja, aquelas provenientes de outra geração e de costumes antigos, ao ouvirem duas pessoas conversando atualmente, ouvindo palavras como Orkut, Msn, Facebook, Twitter, Blog, Site, Skype e You Tube entre outras, e novos verbos como o “tuitar”, essas pessoas levam um verdadeiro choque comunicacional e tecnológico sentindo-se perdidas em meio a uma população do “eu não tenho tempo”.
Ganhamos novos passatempos e agora sabemos o que as pessoas sentem e o que estão fazendo, tudo isso bem diante de nossos olhos, seja no computador ou na palma da mão no visor de um celular, que agora é touchscreen, (botões em extinção também!). Todos os dias conhecemos pessoas novas e as adicionamos a uma lista que não para de crescer, encurtamos distâncias e acabamos com as fronteiras, contudo, continuamos humanos mais tenho medo que passemos a pensar como máquinas, curtiu? (risos).
Paulo Pereira
Sócio-diretor da Morus Comunicação Integrada
Diretor de Arte e Artista Plástico
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