sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A LEI QUE EU QUERIA

A tristeza de ver leis mal feitas, mal redigidas, dúbias, que ajudam ou, em alguns casos, dirigidas em defesa de se próprio ou sobre a instituição a qual lhe foi destinada.
A
lgo que vem sendo discutido a exaustão na politica brasileira é a forma como está colocada a representação popular nas casas legislativas.
É simplesmente absurdo que todos os pretendentes aos cargos legislativos em todas as instâncias não explicitem exatamente o que farão, se eleitos.
Todos afirmam que lutarão em prol da comunidade, do seu povo, da sua vila, do seu bairro, lutarão por melhorias que transformarão a vida da sociedade.
Mais que isto, fiscalizarão o poder Executivo e combaterão o desperdício do dinheiro publico, sem tréguas.
Tudo muito bonito, mesmo que na maioria das vezes sem conteúdo programático ou ideológico, baseado apenas nas necessidades que entendam sejam as mais urgentes, oportunas ou que estão sendo discutidas no periodo eleitoral.
Depois que se elegem, fora as ações de alguns que por força de orientação partidária ou de seus financiadores, e outros que preferem se esconder debaixo das asas do poder executivo e passam a se comportar não como representantes do povo, e sim como empregados do prefeito.
As razões são muitas e todas ligadas ao fisiologismo, a cultura da formação de currais eleitorais, a indicação de apadrinhados a cargos comissionados, distribuição de favores com o beneplácito do poder público, e a visão de que o povo tem memória curta e não se lembrarão de sua acomodação, na hora de votar.
Vereadores, que teriam que ser legisladores, mais via de regra não são, ganham salários acima do merecido para invariavelmente não produzirem quase nada, geralmente entupindo o Legislativo de indicações e leis aparentemente inconstitucionais.
Sem contar que aumentam seus próprios salários e os salários dos funcionários dos legislativos e executivo, transformando as casas de leis em instituições com folha de pagamento superior a de grandes empresas com enorme corpo de funcionários sem produção real de bens de consumo.
A Câmara de Taquaritinga do Norte não está distante desta triste realidade nacional onde a politica de resultados do Legislativo é equivalente, se comparado com o custo, a um zero a esquerda.
Esqueceram-se que temos professores capacitados para fazer parte da escola de tempo integral, e fazem um projeto oriundo do executivo desqualificando e desvalorizando os membros da secretaria de educação municipal.
A aprovação da lei nº 001/2012 seria entregar o poder, o monopólio, o desejo pessoal da secretaria de educação em colocar nos devidos lugares as pessoas que previamente atenderiam os requisitos por ela imposta, o que ao longo do tempo poderia trazer prejuízos incalculáveis ao ensino publico.
Manifesto a minha opinião por entender que através deste projeto que foi discutido na câmara municipal, se inicia uma nova forma de administra publicamente em prol do povo, que verdadeiramente é o objetivo dos senhores vereadores, colocando as emendas favoráveis a classe de professores autênticos filho da terra das 
Dálias, com direitos iguais de disputa por vaga oferecida.
É deprimente ver a atuação de uma vereadora que desconhece o próprio regime interno da casa, fazendo pedido de vista a um projeto com regime de urgência , é triste mais é real.
Alguns dos vereadores que la estão deixam os seus eleitores sempre na expectativa de serem bem representados. Como eleitor ou seja como povo ficaremos aguardando mais um pleito eleitoral onde podemos fazer a renovação da forma que precisamos e queremos ser representados, sem que as surpresas desagradáveis tomem conta novamente do legislativo municipal Taquaritinguense.
Assistam a uma reunião na câmara de vereadores de Taquaritinga do Norte e sejam testemunha do que estou comentando.













CARLOS ROBERTO SILVA
(Cabo Beto)
Fonte:http://www.radiofiladelfia.fm5.com.br/

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