Objetivo é certificar o estado como área livre da doença, até 2012. Produtor que não vacinar rebanhos paga multa e não pode tirar documento. |
De acordo com Ranilson Ramos, o secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, a meta é que em maio de 2012, Pernambuco já seja território livre da aftosa. “Pernambuco e mais oito estados do Brasil ainda têm essa barreira da aftosa, que proíbe a comercialização de animais e derivados com o resto do país. Os estados considerados territórios livres de aftosa não podem receber nossos animais e nós não podemos receber os deles, a não ser que sejam submetidos a quarenta, o que traz um prejuízo muito grande”, explica.
Além da vacinação, o controle da circulação de animais nas fronteiras estaduais é uma das ações previstas para evitar a doença, de acordo com o secretário. “Iremos fechar as fronteiras, proibindo a entrada de animais da Paraíba para o Ceará, a partir do momento em que formos decretados ocmo área livre de aftosa”, afirma.
A divulgação da campanha está sendo realizada na 70ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados, que segue até este domingo (13), no Parque de Exposições do Cordeiro, no Recife.
Os criadores devem adquirir a vacina em lojas de produtos agropecuários cadastradas na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). Cada dose da vacina custa, em média, R$ 1,50, e deve ser aplicada por um técnico, que assinará o certificado de vacinação. A imunidade do animal fica comprovada mediante a apresentação do certificado e da nota fiscal de compra da vacina.
O produtor que não vacinar o seu rebanho fica impedido de tirar a Guia de Transporte Animal (GTA), indispensável para o transporte legal de animais, e pagará multa no valor de R$ 138 por animal em situação irregular.
De acordo com a Secretaria de Agricultura, em 2011, o governo do estado investiu R$ 5,5 milhões na erradicação da doença. Na primeira etapa da campanha, foram vacinados 2,1 milhões de animais. Nesta segunda fase, a estimativa é que esse número suba para 2,2 milhões. Áreas consideradas de risco, como assentamentos, territórios quilombolas e regiões indígenas, receberam do Ministério da Agricultura 400 mil doses da vacina.
Fonte: G1 PE
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